26 novembro 2013

finalmente... mais fotos dos doces


Afinal sempre descobri mais algumas fotos do aniversário deste ano da M..
Em cima, a tal flor de gelatinas de que vos falei no post da festa.
Aqui ainda antes de começarem a desaparecer as pétalas. Mal me quer... Bem me quer... E todos as quiseram bem! ;)

 
As tradicionais sandes, não podiam faltar, mas desta vez levaram um palitinho com azeitona.
Hummmm tão bommmmm!!!


E o bolo, feito em casa, tal como a princesa queria.
Para o ano há mais! :)

P.S. - Ainda no post da festa de aniversário, reparem só no pormenor dos brincos que a M. escolheu para esse dia. São cup cakes para condizer. ;) Ela presta atenção a todos os pormenores... :D

25 novembro 2013

dica para pequenos embrulhos



Hoje trago-vos uma eco-embalagem para dar a dica para pequenos embrulhos, já que o Natal está quase aí à porta.
Esta foi do aniversário da princesa grande.
É fácil de fazer, ecológica, barata, dá para personalizar e fica muito bonita. Não acham? 
Vejam mais eco-embalagens aqui.

23 novembro 2013

da M. com amor...

É a M.! Tanto me enfurece como me enternece, o "raça" da miúda! :)


Foi numa troca de livros usados que aconteceu o episódio que vos passo a contar.
A M. levou cinco livros que já não queria e tinha direito a trazer outros cinco.
Como apenas um lhe agradou, dos que dispunha para escolha, trouxe os outros quatro para a mana. (Saliento que poderia ter recusado dar quatro dos livros que levava, já que queria apenas trazer um para ela, e esperar outra oportunidade de os trocar.)
Só por esta decisão imediata, já me deixava contente. Mas ela empenhou-se verdadeiramente na tarefa de escolher criteriosamente os livros a trazer para a mana.


"Na Escola com a Hello Kitty" (Porto Editora, 2011), porque é a Hello Kitty e dispensa apresentações.
Pelas palavras dela, "é muito básico, mas adequado para a L., e além disso, está mesmo novinho em folha".



"Um Conto Contado Duas Vezes" (Texto de Neil Connely, ilustrações de Carolyn Bracken, Ottenheimer Publishers, 1995), uma outra versão da fábula da Lebre e da Tartaruga.
Justificação da M.: "Pareceu-me muito bonito, apesar de ter uns rabiscos na capa. Mas são só na capa. No geral, o livro até está em bom estado."
À noite, com um pouco de algodão e álcool, limpei-o e os rabiscos ficaram bastante mais disfarçados. Ficou ainda mais satisfeita! :)


 

"João Sem Medo" (Ilustrado por José M. Lavarello, Colecção Contos de Sempre, Edinter, 1988).
Este escolheu-o "porque não conhecia a história e é um conto clássico. Deve ser engraçado".



"Camila Faz Chichi nas Calcinhas" (Texto de Aline de Pétigny, ilustrações de Nancy Delvaux, ASA Editores, 2002)
E este foi porque "a Camila é sempre divertida e os desenhos são muito fofinhos".


E assim se vai aumentando a biblioteca da L..
Entretanto já lhe comprei mais dois Rato Renato (muito querido por nós já há muito tempo) para o Natal. Temos quase a colecção toda! Mas disso falar-vos-ei noutro dia.
Até sempre!

19 novembro 2013

adicted to movies


A L. sempre preferiu filmes de animação a pequenos episódios de desenhos animados (salvo raras excepções, o João Bebé e Mio Mao, os gatos de plasticina da música engraçada). Não sei se é do ritmo da acção... Mas o facto é que desde pequena que tem as suas preferências e é capaz de ver um filme do principio ao fim.
Na foto em cima, estava feliz a ver mais uma repetição do Gru - O Maldisposto 2. O Gru é um dos seus preferidos.


Os Croods, que eu aguardava ansiosamente desde que estreou nos cinemas, também entraram logo para o rol das suas preferências.
E que surpresa agradável foi, para mim, ver que para além dos momentos de diversão esperados, tinha uma mensagem tão bonita adjacente.
Cada vez mais, os filmes de animação são filmes para toda a família e não apenas para crianças. Além das mensagens mais imediatas, procuram sempre ter "private jokes" que só os pais entendem e mensagens mais profundas. Neste caso, "Os Croods" retrata uma grande fatia das sociedades actuais e faz a apologia de uma filosofia de vida muito positiva. Vale mesmo a pena vê-lo com toda a atenção.

Não resisto a transcrever aqui algumas das frases-chave que marcam este filme, para aguçar ainda mais a curiosidade aos que ainda não o viram.

Sobrevivemos graças ao meu pai, que é forte e segue as regras. 

Vivemos no escuro da caverna.

Tudo o que é novo é mau.
A curiosidade é má.
Tudo o que é divertido é mau.

O nosso mundo estava prestes a chegar ao fim e não havia nenhuma regra nas nossas paredes (da caverna) que nos tivesse preparado para isso.

NUNCA NÃO TER MEDO! (Lema)
Porque o medo é bom.
O medo mantém-nos vivos.
(O bom era viver aterrorizado e no escuro!)

Ninguém disse que sobreviver era divertido.

Quanto mais se aproximava do precipício, mais conseguia ouvir, mais conseguia ver, mais conseguia sentir...

(Amanhã) é um lugar com tantos sóis que nem se conseguem contar.
É um lugar que não é como o Hoje nem o Ontem.
Onde tudo é muito melhor!

Todos os sóis que cruzam o nosso céu descansam ali (céu estrelado - universo).
É lá que estamos em segurança.

Não te escondas.
Vive. 
Segue o Sol.
Vais chegar ao Amanhã.

O nosso mundo continua a ser uma correria e continua a ser hostil.
Mas agora sabemos que os Croods vão sobreviver, porque nós mudámos as regras. Aquelas que nos mantinham na escuridão. (...)
Por isso, de hoje em diante, vamos manter-nos cá fora, onde podemos seguir a luz.


18 novembro 2013

um pai à medida

coisas da M. :)


No ano passado, na escola, houve um casamento... :)
Acho que acabou em divórcio no próprio dia... Ms isso agora não interessa nada. ;)
O que interessa foi que, um dia antes, a M. me chegou muito atarefada a casa, a dizer que tinha ficado encarregue de fazer o bouquet e tratar das flores e pétalas para atirar aos noivos. :)
Achei uma graça!!!
Ajudei e, com um saco plástico e uma rosa gigante, do jardim do avô, fizémos este bouquet. Mais fácil é impossível e até que ficou bem elegante, não acham?


E já há uns meses, também a inventar com tampinhas, a M. olhou para esta amarela e visualizou logo a "cena" toda.
"Vai ser um chapéus girassol!"
Claro, o que mais?!?


Fita adesiva, tesoura, caneta de feltro...
E quem lucrou foi a Blythe que ficou toda giraça! :)


14 novembro 2013

nas covinhas dos ovos...



Gosto de caixas de ovos.
Gosto da textura do papel reciclado, gosto da cor crua, gosto da forma e gosto das potencialidades que proporcionam.
Já não é a primeira vez que a bebé usa uma nas suas actividades.
Desta vez juntámos-lhe tampinhas.
Que divertido foi colocá-las, uma a uma, nas covinhas dos ovos.
Observámos as diferentes cores e tamanhos. Algumas mal cabiam nos orifícios.
E já estamos a pensar novas actividades com tampinhas, que também têm muito potencial para home made activities.

12 novembro 2013

work in progress


Como o prometido é devido, cá estou para vos mostrar a outra ilustração em que estou a trabalhar.
Para já ainda só posso mostrar alguns pormenores do trabalho em curso. Neste momento já está terminado, mas ainda é segredo... Chiuuuu!... É tão, tão recente que ainda estou em estado in love! :)




Como alguns de vocês talvez se consigam lembrar, esta ilustração é uma adaptação de um dos meus postais: Um Mar de Música. Foi a minha inspiração para este trabalho.

mais um livro muito criativo com pop-ups

press here


11 novembro 2013

graças a uma valente sesta...


Hoje tive uma tarde muito proveitosa, no que diz respeito a trabalho.
Não parecia que o ía ser. Adivinhava-se uma continuação de birra por parte da bebé e o equivalente por parte da mais velhinha. E eu, cheia de sono, depois de umas cinco noites terríveis a acordar a toda a hora, já sem paciência para mais, nem força física, e das outras noites anteriores também não terem sido nada a que se possa chamar de reestabelecedor... Enfim, adivinhava-se mais um dia muito trabalhoso por aqui. Mas eis que a L. adormeceu mais cedo do que é habitual e dormiu cerca de 3 horas seguidas!!! Ai, deixem lá ver como será esta noite...
Mas o melhor foi eu ter finalmente tempo para me dedicar à ilustração. Foi óptimo para relaxer e para dar uma boa adiantada em dois trabalhos que tenho em mãos.
Para isso, é claro, tive que beber um café extra para me manter acordada após a adormecer a ela. Porque a minha vontade era deitar-me também.
Mas valeu a pena. Uma ilustração está terminada e a outra está perto disso também.

Estou contente.

As imagens que vos mostro aqui, contudo, não são da tarde de hoje. Já são de há uns dias, quando um dos projectos ainda estava numa fase inicial, a testar cores, padrões, texturas, disposições e conceitos. Mostrarei mais amanhã.

Voltem comigo. ;)


desenhos e rabiscos


Mais desenhos que temos andado a fazer. (Na foto, de tão eufórica em mostrá-lo, ficou desfocado.)
É claro que ajudei. Até porque quando ela desenha, eu também quero desenhar. :)
Mas agora a sério, a ideia é estimular-lhe a palavra, que ainda está muito enferrujada. Assim, íamos desenhando e papagaiando os nomes dos objectos desenhados.
 

Os chapéus de chuva nasceram por acaso. Havia um transferidor na gaveta da "papelaria" (gaveta que contém canetas, papel, lápis, borrachas e outras "tralhas" meio aleatórias, na cozinha). Resolvi mostrar-lhe que podemos usá-lo como stencil e pintar o seu interior, resultando numa forma sempre igual. Usámos todas as cores que tínhamos à mão. Ao ver estes semi-círculos todos coloridos, não pude deixar de imaginar chapéus de chuva. Então foi só acrescentar-lhes a pega.

 

E este foi o resultado:





09 novembro 2013

a exposição chegou ao fim


E os dias passaram a correr.
Já terminou a exposição de ilustração "Dar Vida e Cor ao Sonho", de que vos falei.


Eu não tive oportunidade de lá ir para ver todas estas obras lindas ao vivo e a cores. Sendo em Coimbra, ficou-me fora de mão. E só estando aberta aos dias de semana, foi completamente impossível visitá-la.


No entanto, a Alice Cardoso, autora do poema "bolas de Sabão" que deu o mote à exposição (e de tantas outras obras para ler e sonhar, das quais destaco a colecção da Alana, de que gostamos particularmente cá por casa), foi incansável a transmitir aos colaboradores que não puderam estar presentes, todas as imagens e sensações que fizeram desta uma exposição tão especial. Ela foi os meus olhos, ouvidos e demais sentidos, nestes dias, no IPJ de Coimbra. :)
Obrigada Alice! Não só por isto que acabei de referir, mas também por todo o empenho em tão maravilhoso projecto.


E mesmo a terminar, ainda houve tempo para tornar esta uma experiência ainda mais memorável para um grupo de pequenos visitantes. Uma das artistas que também expôs nesta "colectiva", Celeste Silva, fez uma sessão de bolhas de sabão coloridas com os meninos.


Depois de secas, as obras dos mini-artistas levaram o poema da Alice impresso e tiveram direito a um autógrafo e tudo! Não foi uma óptima ideia?


E por agora, já há novos planos para esta exposição. Mas penso que ainda são segredo. Por isso, aguardem mais um pouquinho que, assim que puder, eu conto-vos tudo. ;)

pela própria mão


Já foi há algum tempo, mas acabei por me esquecer de partilhar aqui.
A L. já faz válidas tentativas de comer com talher pela sua própria mão. Esta foi a primeira, e foi com cerca de 20 meses. Claro que logo de seguida passa-lhe a vontade de ser menina crescida e atira tudo para o chão. Mas é mesmo assim. Faz parte! ;)

08 novembro 2013

morcego by M.


No Halloween que acabou de passar, a M. vestiu-se de morcego.
Foi tudo obra dela: ideia, maquilhagem, orelhas na bandolete, asas presas por atacadores... :)

01 novembro 2013

Lendas do Mar - o painel


Depois de vos ter apresentado o projecto aqui, de ter mostrado um pouco mais dele aqui e aqui, e alguns materiais que preparei para ele aqui, está na hora (e já não era sem tempo) de o mostrar depois de terminado.
Não pensem que só agora ficou pronto. Nem pensar!
Conseguimos acabá-lo nos últimos dias de aulas do ano lectivo passado.


Os meninos ficaram muito orgulhosos da obra realizada. E tinham razões para isso.

Recapitulando:
Este projecto tinha que ter como tema "O Mar". E eu seleccionei duas lendas do livro "Lendas do Mar" de José Jorge Letria, ilustrado por André Letria, da Terramar (podem ver aqui).
O resto foi trabalho dos alunos que estudaram os textos, recontaram-nos em verso, e esboçaram ilustrações.
As ideias eram muitas e boas. Adoro trabalhar assim, com gente interessada e pro-activa.
O trabalho fluiu e, a pouco e pouco fomos construindo um tríptico (porque o painel é constituído por três momentos distintos) que ilustram as lendas estudadas.

Elas contam como o Deus do Mar era todo poderoso,...


... como era travessa, a sua filha Água...


... Contam que até chegou a ser castigada, por insistir em invadir a terra que não lhe pertencia...

E assim, a água do mar deixou de ser doce e passou a ser salgada.


... Ai água, ai água!


... E contam também, como os pequeninos grãos de areia perceberam que a conseguiriam parar se se unissem.

E assim nasceram as dunas.



Nasceu assim, também, um projecto multidisciplinar, onde a Língua Portuguesa, as Artes Plásticas, e até a iniciação às novas tecnologias, andaram de mãos dadas. Desde a leitura e compreensão de texto, ao repensar e recontar da história, ao estudo da escrita poética, à condensação da mensagem percebendo-lhe o essencial, à passagem da linguagem escrita para pictórica, à estruturação da obra a criar, à experimentação de novas técnicas artísticas, etc., tudo isto trouxe valiosos aprendizados às crianças. E, como todos os conhecimentos que são adquiridos através de práticas lúdicas, ficarão certamente cimentados na memória destes pequenos homens e mulheres de amanhã.


Pintámos a base do nosso painel com tinta acrílica. E as experiências novas começaram logo neste simples passo, quando várias crianças ficaram arrebatadas pela beleza das cores a misturarem-se para criar os tons que pretendíamos.

Continuou a onda de espanto, quando perceberam que até os desenhos que tinham feito em "papel normal" (como eles próprios lhe chamavam) poderiam integrar a grande obra.

Colámos tecidos, papel de revistas/jornais, vários tipos de feijões, alguns totalmente desconhecidos...

Colámos botões, que ora eram os olhos de peixinhos, ora bolhas de ar a erguer-se desde as profundezas do mar, ou mesmo grãos de areia...

Colámos farrapinhos de algodão e até papel de guardanapo, que veio conferir profundidade ao nosso mar, quer nas formas ondulantes, quer nas silhuetas de peixes que sombreavam por aqui e por ali...

E ainda, surpresa das surpresas (porque até aí, os meninos ainda não tinham percebido como era que os seus poemas iriam figurar no painel), colámos os próprios poemas escritos pelas crianças, e por elas passados a computador, tornando-os presentes em toda a obra.

Finalizámos com trapilho entrançado como moldura. Até esta fase foi educativa, pois vários meninos aprenderem a fazer tranças connosco. :)

Não resisto a mostrar mais um pormenor deste trabalho que me deu tantos bons momentos...


Muito obrigada a todos, pela concretização deste projecto tão "rico" no que respeita a conteúdos educativos. 
E tudo se conseguiu em muito pouco tempo, graças à criatividade dos meninos, ao empenho da professora Cristina, à colaboração da professora Christine, à simpatia de vários "anjos da guarda", que tomaram muito bem conta da L., e a uma ajudinha minha...


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